Farinha de Tucumã

Descrição Biocultural

Tradicional na região Norte e muito consumida pelos amazonenses. O tucumã tem o auge da sua safra em março e vai até o final de abril, é considerado sazonal, ou seja, de um período do ano específico. É um fruto comestível que cresce em cachos, esta espécie é nativa do Amazonas porém não é endêmica do Brasil, se adaptou muito bem na Amazônia brasileira. Além da farinha, o tucumã pode ser consumido natural ou usado em diversas receitas, como ensopados, risotos, geleias, tapioca, bolos, sorvetes e vinhos. Um dos produtos comercializados pelo tucumã é a sua farinha, que serve como opção para o empreendedorismo social, e como alternativa de alimentação escolar no Pará, e em substituição do milho na nutrição de poedeiras comerciais.
A farofa tradicional é uma iguaria produzida a partir das farinhas de mandioca frita na manteiga ou na gordura e ser enriquecida com outros ingredientes. No entanto, para a receita da farinha de tucumã, é necessário tucumã picado, manteiga, cheiro verde picado e sal a gosto. O tucumã é frito na manteiga, depois é acrescentando pimenta do reino, coloca-se a farinha depois o sal, depois que ficar bem torrada acrescenta-se o cheiro verde.
A polpa do fruto é rica em lipídios carboidratos com alto potencial calórico. Várias pesquisas têm demonstrado também o potencial de substâncias isoladas do fruto e casca com diferentes atividades farmalógicas como antioxidante.