Feijão Preto Orgânico

Descrição Biocultural

O feijão preto (Vigna unguiculata (L.) Walp.) tem origem africana e foi introduzido no Brasil na segunda metade do século XVI pelos colonizadores portugueses no Estado da Bahia; no Pará, há registro de seu cultivo desde o século XVIII, com sua provável introdução sendo feita pelos imigrantes nordestinos que colonizaram a Região Amazônica nesse período. É conhecido popularmente como feijão de praia, feijão de rama, feijão de corda, manteiguinha e feijão da colônia. O feijão preto é uma classe do feijão-caupi, que apresenta duas subclasses de grãos de acordo com sua coloração “preto-fosco” ou “preto-brilhante”, sendo um ingrediente com expressividade na culinária alimentar nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. É rico em minerais, fibras, proteínas e aminoácidos essenciais, sendo uma das fontes alimentares de baixo custo mais importantes e estratégicas para as regiões tropicais e subtropicais do planeta. Devido ao seu alto valor nutritivo, o feijão caupi é cultivado principalmente para o consumo humano, in natura, na forma de conserva ou desidratado. Além disso, também é empregado como forragem verde, feno, ensilagem, farinha para alimentação animal e, ainda, como adubação verde e cobertura do solo. O feijão desta coleção é proveniente da Rede Bragantina de Agricultura Orgânica e foi adquirido na feira do Ver-O-Peso.