Graviola – Exsicata

Descrição Biocultural

Indicação Biocultural: A graviola é uma árvore frutífera, que pode chegar a 8m de altura, e está presente de forma cultivada em todas as regiões do país. Por seus frutos comestíveis, esta espécie tem sido culturalmente reportada na América tropical, desde os tempos antigos, sendo amplamente comercializada. Em quintais tradicionais de Altamira, estado do Pará, as folhas e a entrecasca do caule são utilizadas na feitura de chás, garrafadas e extração do sumo para tratar pressão alta, inflamações, dor no estômago, reumatismo, artrose, artrite, bursite, diabetes, gripe, problemas na coluna e mordida de cobra. Diversas ações farmacológicas são citadas com a ingestão da graviola, como ação antileishmania, antiviral (herpes), antitumoral no combatente neoplasias, cicatrizante e antimicrobial inibindo a reprodução de bactérias. Dentre a classe de metabolitos secundários destacam-se os taninos, esteroides e glicosídeos cardíacos. Seu uso medicinal já é catalogado em mais de 10 países e os metabólitos podem ser encontrados por todo vegetal, porem a maior descrição de substâncias bioativas encontra-se na folha, muito utilizadas no preparo dos chás e diversas receitas da medicina tradicional.