Descrição biocultural: Planta herbácea, anual, perene, robusta, de 50 cm até 3 m de altura. Em 1560, Jean Nicot de Villemain introduziu as folhas e sementes de N. tabacum como uma "droga maravilha" na corte francesa. Provavelmente originária da região que se estende do norte da Argentina ao sudoeste da Bolívia, a espécie é popularmente conhecida como fumo ou tabaco, apresenta uma concentração de nicotina variando entre 1% e 3%, e tornou-se uma das culturas agrícolas mais cultivadas e/ou usadas em praticamente todos os países do mundo. Este perfil se deve ao consumo usual como “droga recreativa”, no qual as folhas são enroladas no formato de corda, trituradas ou moídas até pó, que entram na confecção de cigarros, “palheiros” e charutos, ou inaladas por meio da fumaça através do cachimbo aromatizado, do rapé (pó de fumo seco) e do narguilé ou hookah (cachimbo de água); podem também ter o formato de bola de mascar. Para além desses usos, os extratos das folhas foram empregados como pesticida, o qual foi bastante popular até meados do século XX. Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de fumo e líder em exportações desde 1993.
