Descrição Biocultural
Indicação Biocultural: Espécie arbórea, conhecida popularmente como cajueiro, é nativa do Brasil e típica dos campos e áreas costeiras das regiões Norte e Nordeste. A planta pode ser aproveitada como um todo, sendo bastante utilizada na medicina tradicional, principalmente no Nordeste brasileiro com efeitos terapêuticos no alívio de diversas doenças. A casca é adstringente, com ação antidiabética e usada popularmente em loções e gargarejos contra aftas e infecções da garganta; dessa casca exsuda por incisão uma goma-resina amarela e dura com propriedades depurativa e expectorante, além disso, o chá da casca é indicado para o tratamento de diarreia e inflamações. O suco das folhas novas é antiescorbútico e eficiente para combater aftas e cólicas intestinais. As flores, muito visitadas pelas abelhas, são tônicas e até afrodisíacas; e a raiz é purgativa. Quanto aos frutos, a castanha de caju ou noz de caju é o principal produto, sendo consumida desde crua até torrada e possui ação terapêutica como tônico-excitantes, contra a impotência e na debilidade decorrente de grandes enfermidades. O líquido da casca da castanha de caju (LCC) tem natureza viscosa, coloração castanho-escura, sabor acre e cáustico, que impregna o mesocarpo da castanha sendo liberado no processamento para a obtenção da amêndoa, constituindo fonte natural de compostos fenólicos com propriedades antioxidantes.
Nome da planta - objeto - produto
Cajueiro - Exsicata
Número de Registro Etno
MFS_000162_etn
Referências
Linnaeus, C., Sp. Pl., 383, 1753. Obra Original-https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/>>acessado em jan/2024
Nº de Registro de Exsicata
MFS006802
Categoria
Ref.Origem
Brasil > Pará > Salvaterra
País
Estado
Município
Local da Obtenção
Matéria prima
Família e Nome Científico
Nome Vernacular
Coletor
Ano de Entrada
2017