Resumo
Este trabalho objetivou analisar as dificuldades encontradas pelos professores de
Biologia no desenvolvimento das aulas de Botânica, em escolas públicas de Ensino
Médio de seis municípios do Marajó (Soure, Salvaterra, Cachoeira do Ararí, Santa
Cruz do Ararí, Portel e Muaná). O arquipélago marajoara, localizado na região
amazônica é considerado um ambiente de expressiva diversidade vegetal. Como um “laboratório natural vivo” de elevado potencial pedagógico, abriga diferentes
ecossistemas que podem ser explorados pelos professores de Biologia nas aulas de botânica. Tais condições tornam viáveis o estabelecimento de um processo de
ensino-aprendizagem contextualizado com a realidade das comunidades locais. A
observação participante e a aplicação de questionários semi-estruturados revelou
que as aulas práticas só ocorrem quando há laboratório nas escolas e a aula
expositiva é a principal modalidade didática adotada. Os conteúdos são vistos de
maneira rápida e superficial distantes do contexto em que os alunos estão inseridos. São ministradas aulas teóricas tradicionais deixando-se de lado as aulas práticas em ambientes naturais que são de suma importância para o ensino de botânica e que têm amplas possibilidades de serem realizadas nessa região.
Autor
Rogério Silva e Silva | Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins | Flávia Cristina de Araújo Lucas | Alcindo da Silva Martins Junior | Ivanete Cardoso Palheta
Ano da publicação
2014
Palavras-Chave
Biodiversidade | Conteúdos botânicos | Ensino de biologia | Modalidade didática
Tipo de publicação
Idioma
Português
Produção dos Grupos de Pesquisa?
Sim