Descrição Biocultural
Indicação Biocultural: Ao gênero Aloe L. geralmente é atribuído o nome popular de Babosa, Aloé ou Erva Babosa. De origem africana, o gênero conta com mais de 300 espécies descritas, distribuídas em vários países, inclusive no Brasil. É planta herbácea, de folhas grossas, triangulares e suculentas, podendo ser utilizada de formas distintas para fins medicinais e cosméticos. A babosa e seus derivados têm sido empregados desde os tempos ancestrais; a partir da extração das suas folhas, pode-se obter um exsudato amargo e um gel mucilaginoso. O primeiro é classificado como aloe, líquido extraído das células do periciclo e rico em compostos como as aloínas (barbaloína e isobarbaloína), que são os mais conhecidos. O segundo provém do parênquima da folha, e é uma substância rica em polissacarídeos, ácidos orgânicos, enzimas de vários tipos, proteína com 18 aminoácidos, vitaminas, minerais, cálcio, sulfato, ferro, entre outras. Tendo aspecto de gel incolor, a mucilagem das folhas representa a matéria prima mais procurada para a indústria cosmética devido as suas propriedades emolientes, tendo indicação para uso externo, em cosméticos hidratantes, amaciante de cabelos, anti-inflamatórios, cicatrizante e antibacterianos. Em comunidades tradicionais usa-se esse exsudato para o tratamento de queimaduras, câncer, queda de cabelo, ferimentos, doenças de pele, alergias, problemas de estômago, gastrite e tosse. A planta também tem sido bastante explorada pela indústria alimentícia. Em comunidades da região de Altamira, Pará, a população local emprega a mistura das folhas, batidas com mel e tomadas em jejum para combater gastrite e inflamações do útero.
Nome da planta - objeto - produto
Babosa - Exsicata
Número de Registro Etno
MFS_000287_etn
Nº de Registro de Exsicata
MFS006139
Categoria
País
Estado
Município
Local da Obtenção
Matéria prima
Partes Usadas
Família e Nome Científico
Nome Vernacular
Coletor
Ano de Entrada
2016