Descrição Biocultural
Indicação Biocultural: Espécie conhecida popularmente como cajueiro, é nativa do Brasil e típica das regiões costeiras do Norte e Nordeste. É uma árvore que pode atingir até 20 m de altura, mas em terrenos mais secos e arenosos como os do sertão, torna-se baixa, esgalhada e as vezes quase rasteira. A planta é aproveitada integralmente, principalmente na medicina tradicional nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A “água” da casca é adstringente, com ação antidiabética e usada popularmente em loções e gargarejos contra aftas e infecções da garganta; dela exsuda por incisão uma goma-resina amarela e dura com propriedades depurativa e expectorante, além disso, o chá da casca serve para o tratamento de diarreia, inflamações e banhos para lavar ferimentos. O suco das folhas novas é antiescorbútico e eficiente para combater aftas e cólicas intestinais; dele faz-se um banho que misturado com sal lava-se os pés para combater micoses. As flores, muito visitadas pelas abelhas, são tônicas e até afrodisíacas. A raiz é purgativa e o fruto, a castanha de caju ou noz de caju, é o principal produto, sendo comestível depois de assado e muito apreciado como tira-gosto ou na manufatura de doces. Em alguns países a castanha é consumida até mesmo crua e exerce uma grande competitividade com a produção de nozes, amendoins, avelãs, pistaches, entre outras. A elas são atribuídas propriedades tônico-excitantes, úteis contra a impotência e na debilidade decorrente de grandes enfermidades. A polpa do fruto pode ser consumida de diversas formas, e ainda, pode-se destacar um outro produto muito importante: o líquido da casca da castanha de caju (LCC), um líquido viscoso, castanho escuro, acre e cáustico, que é liberado no processamento para a obtenção da amêndoa, constituindo uma fonte natural de compostos fenólicos com propriedades antioxidantes.
Nome da planta - objeto - produto
Cajú - Exsicata
Número de Registro Etno
MFS_000288_etn
Nº de Registro de Exsicata
MFS006116
Categoria
País
Estado
Município
Local da Obtenção
Matéria prima
Família e Nome Científico
Nome Vernacular
Coletor
Ano de Entrada
2016