Indicação Biocultural: Espécie cultivada, distribuída principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Comunidades indígenas na África e na América do Sul usam a graviola extensivamente em sua medicina popular, apesar da eficácia e segurança das preparações populares da graviola ainda não terem sido comprovadas cientificamente, apesar das folhas, ao contrário da fruta, serem consideradas potencialmente tóxicas para o homem. O decoto das folhas tem ação contra diarréia e espasmos; o chá é emagrecedor e atua como medicação contra alguns tipos de câncer, suas sementes são usadas com função emética e adstringente, a casca como antidiabéticas e espasmolíticas, e as flores. As folhas combatem tosses e problemas respiratórios. Na medicina popular costuma-se usar as folhas como anti-parasitárias e anti-reumática, anti-adstringente e emética. Os frutos têm grande demanda na indústria alimentícia para a elaboração de sucos, xaropes, sorvetes e doces, e o suco da fruta é utilizado como diurético, seus frutos imaturos, por serem adstringentes, são utilizados contra disenteria; a raiz da planta é um poderoso vermífugo, das folhas e a entrecasca do caule são preparados chás, garrafadas.
