Indicação Biocultural: A espécie é originária da América do Sul e encontra-se em quase todos os países de regiões tropicais e subtropicais, assim como em algumas regiões da Europa. Relatos dos usos populares medicinais a referenciaram principalmente no combate às infecções de origem bacteriana, fúngica, helmíntica e viral, além da potencial ação anti-inflamatória. Sua infusão é empregada por longa data pelos povos indígenas da região amazônica como diurética, emenagoga, antidisentérica e para o tratamento da icterícia; além de ser antirreumática, hepatoprotetora, antibiótica e até antitumoral. As folhas são usadas na forma de infusão, decocto ou suco. O suco das folhas é aplicado em feridas, machucados, contusões e dermatites, além de ser útil no combate à icterícia e febres em quadros de rubéola e escarlatina. As flores são indicadas contra diarreia e, como infusão, para o alívio da angina. Comunidades ribeirinhas do Xingú empregam o chá da raiz e o banho das folhas para retirar o amarelão causado pela hepatite.