Descrição Biocultural
Indicação Biocultural: Santa Hildegarda de Bingen, abadessa beneditina alemã do século XII, foi uma mística católica fundadora de uma comunidade religiosa, além de pregadora e oradora sacra, escritora, médica, poetisa, compositora e botânica. Foi conselheira do Papa, de diversos Bispos e Abades, e declarada pelo Papa Bento XVI “doutora da Igreja”, título de grande relevância na religião católica. No catolicismo, fragmentos de tecidos, tocados nos corpos ou túmulos de beatos e santos são consideradas relíquias de terceira classe. O objeto desta coleção é o fragmento de tecido tocado no túmulo de Santa Hildegarda, confeccionado de algodão (Gossypium sp.). O algodão é uma das primeiras espécies não alimentícias a ser domesticada e sua utilização pelas populações humanas é antiga, tendo o primeiro registro arqueológico de seu uso datado do 6º milénio d.C. no Paquistão. Nestes tempos históricos, o algodão além de ser usado na fabricação de fios para tecidos também servia como enchimento, empacotamento e como curativo para feridas. Até hoje o algodão é uma das mais significativas espécies cultivadas comercialmente e a maior na utilização da extração de fibras, representando 2.4% de toda a terra arável do mundo.
Nome da planta - objeto - produto
Relíquia de Santa Hildegarda de Bingen
Número de Registro Etno
MFS_000621_etn
Referências
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/16765/1/V02201-165-175.pdf .CRISTÓVÃO, Francisco da Silva - Tecidos medievais portugueses de vestes litúrgicas. Didaskalia. Lisboa
Categoria
Ref.Origem
País
Estado
Município
Local da Obtenção
Matéria prima
Partes Usadas
Família e Nome Científico
Nome Vernacular
Doador
Ano de Entrada
2019