Relíquia de São Charbel Makhlouf

Descrição Biocultural

Indicação Biocultural: Este objeto é um tipo de Relíquia de terceira classe. As relíquias na igreja católica são divididas em classes e as de terceira classe representam os objetos os quais o santo tocou ou que foram tocados por uma relíquia de primeira, segunda ou outra de terceira classe de um santo. Trata-se de um pedaço de algodão (Gossypium L., Malvaceae) embebido de azeite que estava na lamparina que fica acesa sob o túmulo de São Charbel (Preciso de explicação, pois não entendi). O algodão é uma das primeiras espécies não alimentícias a ser domesticada, e sua utilização pelas populações humanas é antiga, sendo o primeiro registro arqueológico de seu uso datado do 6º milénio BC no Paquistão. Nestes tempos históricos, o algodão além de ser usado na fabricação de fios para tecidos também servia como enchimento, empacotamento e como curativo para feridas. Até hoje o algodão é uma das mais significativas espécies cultivadas comercialmente e a maior na utilização da extração de fibras, representando 2.4% de toda a terra arável do mundo. São Charbel Makhlouf foi membro da Ordem Libanesa Maronita e filho da Igreja Maronita, localizada no Líbano. Nasceu em 1828, foi beatificado em 1965 e canonizado em 1977. Diversos milagres e fenômenos são atribuídos a ele como por exemplo o do corpo incorrupto, levando a grande devoção e tornando seu túmulo, um ponto de visitação frequente, e às suas relíquias. A relíquia é usada para veneração durante as orações do rito católico Romano.